O objetivo de “vencer na vida” está muito vivo em nós. Mas será que conseguimos evoluir nos campos que desejamos vivendo apenas do que dominamos e escondendo as nossas fraquezas?
O que é considerado como “ponto fraco” é algo a ser observado com cuidado. Essas habilidades/competências/características precisam ser reconhecidas e avaliadas, mas não como pontos imutáveis.
A Brené Brown, pesquisadora da Universidade de Houston, especialista em vulnerabilidade, defende a ideia de abraçarmos as nossas imperfeições.
Em seu livro, ‘A coragem de ser imperfeito’, ela diz que “quando passamos uma existência inteira esperando até nos tornarmos à prova de bala ou perfeitos para entrar no jogo […] desperdiçamos nosso tempo precioso e viramos as costas para os nossos talentos”.
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Esta colocação serve para todos os campos da nossa vida, sejam eles pessoais ou relacionados ao trabalho.
Melhorar o que já é bom e esquecer o que não temos segurança, ou não sabemos fazer, torna o nosso crescimento um mutante com partes perfeitas e algumas outras atrofiadas, e chegamos a negligenciar talentos ainda não aflorados.
O que podemos fazer?
É necessário que haja um comprometimento consigo mesmo. Olhar para o interior e reconhecer que não dominamos tudo é um grande passo.
Aceitar que podemos melhorar esses campos é um grande segundo passo. Decidir que é possível transformar as fraquezas em força é um ótimo caminho para o desenvolvimento global.
Temos que normalizar a ideia de que não somos perfeitos e desconsiderar o embaraço ao admitir que somos falhos em diversas áreas. O conceito de perfeição é bastante sedutor, porém é irreal na esfera humana.
Uma boa alegoria para essa situação é assistir a séria da Prime Video, The Boys. Na série, os super-heróis existem, mas mascaram as suas imperfeições e conseguimos enxergar que tudo é um ideal muito distante da realidade.
Ou seja, ninguém é “à prova de balas” e viver evidenciando os pontos fortes e negligenciando as áreas de melhoria não faz de ninguém uma superpotência.
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